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Doação de transplantes de rins de doador falecido já beneficiou seis pessoas no AM 



Doação de transplantes de rins de doador falecido já beneficiou seis pessoas no AM 

16/07/2024




O procedimento é realizado no Hospital Delphina Aziz desde 29 de junho deste ano. 

 

O hospital Delphina Aziz é referência em transplantes renais na região Norte - Foto: Evandro Seixas SES-AM

 

MANAUS (AM) - Seis pessoas já foram beneficiadas com transplantes de rins de doador falecido no Amazonas, anunciou o Governo do Estado. O serviço passou a ser ofertado no último dia 29 de junho e o procedimento é realizado no Hospital Delphina Rinaldi Abdel Aziz, zona norte

 

A oferta do transplante de doador falecido é considerado um marco histórico na saúde pública amazonense. Até então, eram realizados somente transplantes renais de doador intervivo.

 

Somente no sábado (13), foram realizados dois transplantes de doador falecido, em mulheres de 43 e 58 anos. Elas receberam os rins de uma pessoa de 68 anos, que faleceu no Hospital e Pronto Socorro João Lúcio, vítima de Acidente Vascular Cerebral (AVC). No total, três homens e três mulheres já receberam rins de doadores falecidos, com transplantes realizados no Amazonas.

 

De acordo com a secretária de Estado de Saúde, Nayara Maksoud, o procedimento, é parte do compromisso do Governo do Amazonas, de investir na ampliação e na oferta de novos serviços. “Esse é o propósito do governador Wilson Lima ao criar o Programa Saúde Amazonas, do qual fazem parte todas essas iniciativas”, afirmou.

 

O médico cirurgião Lelis Marotti, do Delphina Aziz, destaca que o procedimento cirúrgico envolvendo o doador falecido é complexo e requer uma equipe multiprofissional, todos com experiência em transplantes.

 

“Quando o rim chega ao hospital, é recebido pelo enfermeiro do centro cirúrgico e a equipe prepara o órgão antes de colocar no paciente. Nós trabalhamos com dois cirurgiões, um anestesista, duas circulantes e dois instrumentadores, além do apoio técnico”, comentou.

 

O médico especialista destaca que o transplante garante aos pacientes qualidade de vida.  “O transplante renal é um procedimento que proporciona ao paciente uma qualidade de vida muito melhor do que a que ele vem tendo, dependente de máquina, fazendo hemodiálise”, explicou. 

 

Fila de espera para transplante

 

No momento em que um órgão é recebido, é analisado o grau de compatibilidade com os pacientes que estão na fila para receber a doação, conforme explica a médica nefrologista Mariela Figueiredo.

 

“A fila do rim é organizada por compatibilidade, então, quando ocorre a oferta de doador falecido, o ranking aponta o paciente mais compatível com aquele órgão disponibilizado. O serviço social o convoca e é feita uma entrevista, durante a qual analisamos se ele não tem algum processo infeccioso, para nos certificarmos de que está apto ao procedimento”, detalha. 

 

A saúde estadual oferta atendimento de psicólogos e agentes do serviço social das unidades, tanto aos familiares do doador quanto dos pacientes aptos para receberem o transplante.

 

A rede pública estadual de saúde disponibiliza transplantes de rim de doador intervivo, também no hospital Delphina Aziz, desde julho de 2023. Durante esse período, já foram realizados 80 procedimentos desse tipo. O hospital é referência em transplantes renais na região Norte.

 

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