08/07/2025

Empresas com a certificação Great Place to Work (GPTW) têm 50% menos rotatividade e até 65% mais engajamento dos colaboradores, segundo dados da própria consultoria. A chancela, válida por 12 meses, não é concedida automaticamente: ela depende de uma pesquisa com os próprios funcionários e só é concedida se pelo menos 70% deles avaliarem a empresa de forma positiva em critérios como respeito, confiança, orgulho e espírito de equipe. Os benefícios não são apenas internos — o selo também melhora a imagem da marca e ajuda na atração de talentos.

Quem conhece bem esse impacto é Rodrigo Waughan, empresário com forte atuação no Amazonas e fundador do Grupo Gérbera_+. Presente em 46 cidades do estado, o grupo acumula oito reconhecimentos consecutivos como um dos melhores lugares para se trabalhar, segundo o ranking do GPTW. “Não é só sobre ter um selo bonito na parede. É sobre mostrar que a cultura da empresa está funcionando de verdade, que as pessoas se sentem parte dela e querem crescer junto”, afirma.

Rodrigo explica que decidiu buscar a certificação como forma de colocar a gestão de pessoas no centro da estratégia de crescimento do grupo. “A gente mede tudo: onde podemos melhorar, o que está funcionando, o que precisa de mais atenção. Isso cria um ambiente muito mais saudável e produtivo, onde as pessoas sabem que são ouvidas”, explica. “É um raio-X do clima interno — e a gente não foge do resultado”.

Os impactos positivos, segundo ele, são visíveis no dia a dia. “Nossa taxa de retenção melhorou muito, a produtividade aumentou e conseguimos atrair profissionais que talvez antes nem considerassem vir para o interior do Amazonas”, relata. “As pessoas querem trabalhar em empresas que cuidam delas — e isso aparece nos números.”

Rodrigo também destaca que o selo abre portas com investidores e parceiros, especialmente em um cenário cada vez mais atento às boas práticas de gestão. “Ter o GPTW no currículo mostra que você é sério, que tem governança, que não está construindo nada em cima de promessas vazias. Isso faz diferença na hora de fechar negócios”, afirma.

Apesar dos bons resultados, ele reforça que o compromisso com um ambiente saudável precisa ser constante. “É um processo vivo. Todos os anos a gente escuta, ajusta, melhora. O selo é consequência disso, não o objetivo final. No fim das contas, é sobre pessoas — e pessoas felizes fazem empresas mais fortes”.

*Fonte: Acrítica